Otto Maria Carpeaux, um dos maiores críticos literários que o Brasil já teve, escreveu sobre Pilatos: "É originalíssimo. Não tem semelhança com nenhuma outra obra da literatura brasileira. Talvez Carlos Heitor Cony fosse predestinado para escrever assim. [... ] É um estilo altamente pessoal. Só podia ser ele. Mas o resultado, a obra, tem importância para todos nós. A leitura provoca gargalhadas. São inúmeras as situações e trechos de humorismo abundante e irresistível (só preciso lembrar a cena em que o sujeito, sendo obrigado a masturbar-se, apenas encontra, para sua animação, uma revista de turfe). Mas tem-se o direito de rir, de somente rir, desses episódios? Acho que não. [... ] O humor abundante de Pilatos está cheio de símbolos, ou então, é o mesmo símbolo de uma tristeza desconsolada. Quem tiver lido Pilatos estará melhor informado: sentindo toda a infelicidade de nossa condição humana e desumana. E o que se pode esperar mais de uma obra de arte?". O romance foi publicado originalmente em 1974, mas Mario Prata, que assina a orelha desta edição, observa: "Pilatos é a cara do Brasil. Um Brasil de 74, dos anos 80 e de hoje".
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